Psicologia Clínica
Iniciei minha experiência nessa área em 1967, como estagiário do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. Hoje, a clínica é minha atividade principal, e a exerço em meu consultório particular, desde 1971.
Atuei como Psicólogo no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba de 1972 até outubro de 1998. Em 1972, criei, nessa instituição, o Setor de Psicologia Clínica, voltado basicamente para o atendimento da comunidade externa e para os pacientes egressos. Paralelamente ao início das atividades desse Setor, criei e supervisionei o “Estágio Supervisionado em Clínica”, destinado à formação de novos psicólogos.
Nossa equipe de estagiários de psicologia era, em sua maioria, composta por estudantes de Psicologia, cursando o último ano, e por profissionais recém- formados. Eles permaneciam lá, em média, dois anos.
Essa equipe atendeu, de 1972 até 1984, mais de setecentas pessoas.
No ano de 1984, por motivo de mudanças no Governo do Estado do Rio e, consequentemente, na política de saúde, o nosso Setor de Psicologia foi desativado.
Minhas atividades clínicas, até 1998, foram exercidas, paralelamente, no Hospital de Jurujuba e no meu consultório particular.
Em 1998, aposentei-me do Hospital de Jurujuba, mas continuo clinicando, desde então, no meu consultório, trabalhando principalmente como Psicoterapeuta. Nesta função, tenho atendido a crianças, adolescentes, adultos e idosos. Casais e famílias também fazem parte da minha clientela.
Todas essas experiências profissionais deram origem à maior parte dos textos que compõem esta página, sobre o tema “Clínica”.
Não costumo escrever meus textos num formato “Acadêmico”. Eles nascem com um propósito: expressar o que sinto e como sinto minhas vivências como profissional. A linguagem que utilizo se tem mostrado apropriada a uma gama bastante vasta de leitores. Profissionais, estudantes e “leigos” têm conseguido entender o que tento expor. Por isso, acredito que este estilo deverá continuar norteando o formato dos futuros textos que farão parte desta página.
Psicologia Escolar
Em março de 1972, fui contratado como Psicólogo pela Fundação Brasileira de Educação, e lotado no CEN – Centro Educacional de Niterói. Ali, além de exercer a função de Psicólogo Escolar, lecionei a cadeira de Psicologia em três tipos de curso: Segundo Grau (1972); Curso Pedagógico (4º ano do Curso Normal – 1973/75); e Faculdade (FACEN – 1973/74).
Trabalhei no CEN até dezembro de 1995. Na maior parte do tempo em que estive lá, desenvolvi atividades com os professores, os orientadores educacionais e os funcionários em geral.
Minha proposta de trabalho era direcionada a dois objetivos, que eu considerava básicos:
- Melhorar as relações humanas dentro da instituição;
- Ajudar a todos os funcionários na conscientização do seu “papel” como educadores.
Esse “papel”, a meu ver, era o mesmo para todos aqueles que lá trabalhavam, independentemente de sua formação acadêmica ou função exercida.
Na década de 80, trabalhei durante alguns anos na Escola Carolina Patrício (São Conrado – RJ), desenvolvendo uma atividade de treinamento dos professores dessa instituição. Ali, também persegui os mesmos objetivos que nortearam o meu trabalho do CEN.
Psicologia Aplicada ao Serviço Bancário e à Reorientação Profissional
Minha experiência na área do Trabalho começou em 1970. Nesse ano, estruturei o Serviço de Seleção de Pessoal, em forma de psicotécnico, no então Banco Predial do Estado do Rio de Janeiro que, no início dessa década, foi vendido ao Unibanco.
Atuei em várias instituições, tais como Hospital, Fábrica e Colégios, na condição de selecionador e treinador de pessoal, utilizando os conhecimentos adquiridos quando fui estagiário na Fundação Getúlio Vargas – ISOP.
Na década de 70, fui responsável pela “seleção e encaminhamento”, para aproveitamento no serviço público do RJ, dos ex-combatentes do Brasil. Realizamos uma avaliação dessa população e, após isso, sugerimos seu aproveitamento em diversos cargos disponíveis no serviço público estadual.