A HISTÓRIA E A CLÍNICA

Psicoterapia : Teoria e Prática

Aplicação do Método de Recapitulação Progressiva da História Pessoal-RPHP
em um Ambulatório de Saúde Mental da Rede Pública Municipal de Niterói – Rio de Janeiro
&
Grupo de Encontro Especial /1-97
Hospital Psiquiátrico de Jurujuba-Niterói-RJ
JLBELAS – 2008

SUMÁRIO:

O presente trabalho é, na verdade, a soma de dois documentos:

1-“A história e a Clínica”  escrito para o VII Encontro de Psicologia Humanista de Niterói , em maio de 1997;
2-“RHP-GEE1-HPQ/97”, um registro do trabalho realizado no ambulatório de Hospital de Jurujuba com um grupo de clientes, no segundo trimestre de 97.

Os dois se complementam. O primeiro inicia teorizando um pouco e, logo depois, mostra o resultado da aplicação do Método de Recapitulação Progressiva da História Pessoal num grupo de clientes de nosso ambulatório.
O segundo relata o que aconteceu ao longo das sessões desse grupo terapêutico. É um registro das produções e diálogos das 5 sessões que compuseram aquele trabalho.
Por motivos éticos, não apresentarei, neste artigo, este segundo documento na íntegra.

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I

“A HISTÓRIA E A CLÍNICA“

Introdução

         Tenho me interessado, ultimamente, pela Nova História, e principalmente pela História Oral.   Reconheço que ainda sei muito pouco sobre elas. Todavia, desejo comunicar a vocês – ainda que de um modo menos elaborado do que deveria – como elas se integraram no meu trabalho clínico, e atualmente, com  grupos.
A relação, entre a Psicoterapia e a História, é algo óbvia.
O que tenho observado no trabalho do consultório particular, também ocorre num ambulatório de Saúde Mental. Trata-se de fatos novos, que surgem durante o processo terapêutico, e que dizem respeito às lembranças que o cliente tem de sua história pessoal, principalmente quando elas ocorrem ao utilizarmos o método de recapitulação progressiva da história da pessoa (RPHP).

Tentarei apresentar algumas características próprias desse contexto terapêutico, e também descrever como essa história da pessoa, uma vez reorganizada, através do método RPHP, pode levá-la a uma reorganização do seu “self”, e, como desdobramento de tal reorganização, a algumas mudanças  de atitudes frente à sua realidade.
Procurarei exemplificar o que estou apresentando, através da avaliação dos participantes de um grupo de ambulatório, realizado por mim na instituição pública onde trabalhei.
Essa avaliação, feita por eles, nos mostrou, com clareza, o potencial terapêutico  significativo do Método aplicado, por meio do qual  conseguimos , num tempo relativamente curto, promover alterações, e reorganizações, construtivas na percepção que o cliente tinha dele próprio, e do mundo ao seu redor.  Como decorrência dessa “reconstrução” da percepção de sua realidade, seu comportamento  também passou por um processo de reconstrução.  Tais mudanças se mostraram criativas, e de natureza construtiva, em todos os participantes desse grupo. Portanto, os resultados obtidos apontam para os critérios mais aceitos, por terapeutas experientes, como melhora psicológica.

PARA QUE VOLTAR AO PASSADO?

Quando digo a algum colega de profissão que estou aplicando um método histórico, sinto que, de início, ele parece ficar um pouco “decepcionado”. É como se eu estivesse falando uma velha linguagem, algo ultrapassado, alguma coisa que remontasse a um “antigo esquema”. Pensam que, com isso, eu estaria buscando as “causas primeiras” que deram origem aos problemas do cliente, ou coisa assim.
Possivelmente, por causa de nossa formação profissional, calcada em grande escala nas teorias psicanalíticas, quando se fala em terapias psi, imediatamente, se pensa na psicanálise, e nas características de seus métodos mais tradicionais.

Só muito recentemente as pessoas começaram a entender as diferenças entre psicanálise, psicoterapia, psiquiatria, psicologia…  Antes, tudo ficava num mesmo baú, e, pior, misturadas e confusas.

Os filmes, de algumas décadas atrás, que exploravam temas psicológicos mais intensos, quase sempre traziam às telas a figura do psicanalista que buscava, no passado do seu paciente, as causas para suas doenças psíquicas e os recursos para sua cura.

Além da psicanálise, outros campos do conhecimento humano também procuravam, no passado, justificativas para a explicação do presente.

Essa necessidade, de buscar causas seguras para explicar os fenômenos, sem dúvida surgiu como decorrência do pensamento positivista. Para que uma ciência fosse reconhecida, e valorizada como tal, precisaria ter o controle sobre os fenômenos: conhecer suas causas, e explicar os efeitos provocados por elas.

Provavelmente, causa e passado, são palavras que andam juntas.  Talvez por isso, “quando se fala de história do cliente, se fala de passado do cliente, e, como conseqüência, das causas de seus problemas atuais”.
Este raciocínio, acima, pode parecer correto, mas, para mim, não é bem assim que as coisas acontecem. Acredito que a história do cliente, só nos interessa se ela puder contribuir para que a pessoa tenha uma COMPREENSÃO de sua dinâmica psíquica, e não para a EXPLICAÇÃO dela.

Lembro-me que li, num livro de C.R.Rogers, uma frase que muito me chamou a atenção: “Os fatos são bons.”
Essa pequena frase , para mim, funcionou como uma hipótese de trabalho muito rica, e fiz dela uma “chave” para abrir um espaço muito grande no meu dia-a-dia profissional.

Voltar ao passado é voltar a FATOS.  Mas quais fatos? Voltar de que modo? Que fatos são esses?  Fatos mesmo, ou fantasias?  Todos os fatos lembrados são fantasias, ou não?    As fantasias não serão também fatos? Finalmente, que são fatos?

Os fatos passados, armazenados em nossa memória, serão recuperáveis? Ou será que eles, ao serem lembrados, chegam à consciência com coloridos diferentes dos originais?
Quando alguém nos conta uma história, quanto há de fantasia, dele, no que ele nos narra?  Quanto ele “muda os fatos”?  Existirá o passado sem influência do presente, ou presente sem influência do passado?  Quando há documentos sobre fatos concretos, isso diminui o grau de fantasia que se possa criar sobre eles?  Quando se “anda para trás no tempo” o que realmente reencontramos?  Por que distorcemos muitos fatos lembrados, e outros são relembrados com grande precisão, com pouca distorção?

Muitas são as questões envolvidas nesses temas: filosóficas, epistemológicas, teóricas, práticas. Todas elas surgem, com muita freqüência, na atividade clínica. Para todos nós, que trabalhamos na área psi, elas são nossas matérias primas.

É exatamente sobre esses temas, e sobre essas “matérias primas”, que se cruzam duas áreas de conhecimento: a História e a Clínica.

A História nunca foi Clínica. Mas, a Clínica – de certo modo – sempre foi História.

A Nova História e a História Oral se aproximam muito do tipo de Clínica que proponho por terem como objetivo a busca da compreensão dos fatos, a partir de sua contextualização. Além disso, há nelas uma preocupação semelhante com o sentido do passado, e sua utilização no processo de compreensão das tramas, na conjugação de uma multiplicidade de fatores que, juntos, constroem um sentido da realidade, de modo único, particular para cada “pessoa personagem”, ator principal de determinada história, a história do cliente.

No trabalho que venho desenvolvendo em meu consultório e no que desenvolvi também no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, utilizando o método de Recapitulação da História Pessoal, o objetivo principal é compreender como foi construída   a “história do self” do meu cliente.

Se levarmos em consideração que num trabalho de terapia, Centrada na Pessoa ,  lidamos basicamente com o “self” e sua organização, então é fácil entender que, se utilizarmos  um método que nos coloque dentro da própria dinâmica da construção do eu, passamos a ter uma possibilidade aumentada de facilitação de uma mudança do modo como o sujeito funciona, como  ele atua.

Em outras palavras, minha hipótese principal é: SE uma pessoa conseguir rever, passo a passo, os momentos mais significativos da construção do seu “self”, ENTÃO estará mais apta a se compreender e, conseqüentemente, se aceitar e , se necessário, refazer aspectos importantes do seu eu, principalmente aqueles que a impedem de se realizar, plenamente, como pessoa.

Minha experiência mais recente, com um grupo de pacientes do ambulatório do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, nos mostra, com muita clareza, o quanto, a partir de uma revisão (mesmo que breve, mas progressiva e sistemática) da história pessoal, os participantes de tais vivências saem delas revalorizados, modificados, melhores do que antes de entrar para aquela atividade grupal.

Rever o passado, rever a história pessoal, em lugar de reforçar atitudes conformistas, ou  saudosistas, atua como mola propulsora que direciona a pessoa para o futuro, de modo muito mais consciente ,  com mais  autoconfiança e segurança.

O “self”, de cada um de nós, tem uma história.

Por definição, nosso “self” é formado a partir de percepções que temos de nós mesmos, e que nos chegam através de duas vias: as informações vindas das outras pessoas( TU/EU) e aquelas vindas de nós mesmos( EU/EU).

Também, por definição, tais percepções de atributos que se referem a nossa pessoa, formam um conjunto organizado e mutável.

Ao longo de nossa história, as pessoas que nos cercam formam conceitos a nosso respeito. Esses conceitos são transmitidos para nós de modo direto ou não. Uma vez percebidos por nós, eles passam a fazer parte de um “recipiente” de conceitos que contribuem para que formemos também uma idéia a nosso respeito.

Muitos atributos, que identificamos como definidores de nosso “self”, geram em nós uma força, e esta pode nos levar a comportamentos que são enriquecedores ou não para nossa vida.   Por exemplo, se na história da construção do “self” de uma pessoa existe um atributo que é: “você é boazinha e não desagrada a ninguém”, possivelmente ela, detentora de tal “elogio”, terá muita dificuldade para agir de modo diferente (não boazinha) em sua vida, mesmo que tenha mil razões, e direito de ser “ má “. Quando essa pessoa consegue compreender como essa sua atitude foi construída, através da revisão de sua história, ela começa a perceber que mantém aquele atributo por motivos, agora compreensíveis, mas, ao mesmo tempo, mais facilmente descartáveis. Quando ela compreende o contexto no qual aquele atributo lhe foi imposto, então tem uma possibilidade de reve-lo , de reorganizar e reconstruir espontaneamente seu “self”.

Há 13 anos atrás , quando comecei a construir o RPHP, pensava que uma recapitulação progressiva só teria eficácia se fosse lenta, detalhada, revendo quase ano por ano a vida do cliente.  Hoje, tenho quase certeza, mesmo quando se revê as histórias, focalizando fases longas da vida do cliente, os resultados se mostram muito bons e , tudo indica, que o fator mais determinante, na reorganização do “self” de uma pessoa, é a possibilidade dela perceber e compreender, mesmo que minimamente, o dinamismo de sua construção.

Para se ter uma idéia mais precisa do que estou falando, os participantes do grupo, com o qual eu trabalhei no Hospital, fizeram  uma breve revisão das histórias de seus “selves” em quatro sessões. Isso mesmo! Quatro sessões.

Na primeira reunião do grupo, focalizamos do pré-natal até sete anos, na segunda revimos dos sete até os quinze anos, na terceira dos quinze até os 25 e na quarta dos vinte e cinco até a idade que cada um tinha, no dia dessa última sessão.
A nossa quinta reunião teve como objetivo realizar uma avaliação e discussão, sobre as 4 sessões anteriores e o trabalho como um todo.  Essa avaliação é mostrada no texto que se segue a este, com o título Grupo de Encontro Especial /1-97.

Esse grupo já se reunia há alguns meses, com exceção de uma pessoa que iniciou sua terapia já diretamente nessa atividade. Até então não havíamos feito uma proposta de utilização do RPHP, em grupo, no HPQ.

A dinâmica característica daquele grupo, antes da aplicação do método de recapitulação, era lenta. Os participantes, embora estivessem conseguindo evoluir individualmente, e em suas relações com o grupo, até então se mostravam morosas  nessa evolução.

A partir da utilização do RHP, houve uma transformação visível em todos os seus participantes tendo ficado evidente que, com a revisão de suas histórias, de seus passados, o presente de cada um ganhou mais colorido, adquiriu mais vida e organização. Todos passaram a “reconstruir”, depois que puderam “demolir” o passado. “Nessa reconstrução, eles utilizaram tudo o que recolheram da “demolição”, e também os” novos materiais” conquistados no grupo.

O nível de aproximação entre os participantes aumentou muitíssimo, e surgiu um clima mais autêntico de compreensão do outro e de si.

Acredito que esta metodologia, ainda muito nova, apresenta um potencial muito bom, como método auxiliar ao processo terapêutico, e permite uma reorganização mais rápida, e efetiva, do “self” do nosso cliente, ajudando-o a superar, em menos tempo, dificuldades bastante cristalizadas.

II

Grupo de Encontro Especial /1-97

Trabalho realizado no ambulatório do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, no segundo trimestre do ano de 1997.

Equipe:
Psicólogo: José Luiz Belas-CRP-05/00218
Psicóloga-Estagiária/voluntária:  Marcia Corrêa Bacelar Belas  CRP-05/23883
Número de Clientes do Grupo:
07 pessoas

Este documento é composto pelas avaliações realizadas pelos participantes do Grupo de Encontro Especial 1/97 (GEE-1-97), assim denominado por ser o primeiro a vivenciar a metodologia da recapitulação da história pessoal em nosso Hospital. .
Para que o leitor possa compreender melhor a dinâmica desse trabalho, é necessário que se explique o seguinte:
1) O método de RHP (Recapitulação Progressiva da História Pessoal) é composto de várias técnicas organizadas num conjunto bastante coerente com seus propósitos;
2) Cada sessão do grupo GEE-1-97 teve a duração de 90 minutos e foi “dividida” em 3 partes: na  primeira , era vivenciado um momento de relaxamento físico/mental; na segunda , criava-se a “fantasia de uma caminhada no tempo” e um retorno ao passado ( volta a uma fase, ou idade, a ser explorada naquela sessão ); e a terceira na qual registrava-se as discussão sobre os dados recolhidos na fase dois.
3) O material que apresentaremos abaixo se refere à terceira  parte de cada sessão.
4) Após a preparação para a recapitulação e o “contato” com a fase da vida que está sendo explorada na sessão, o cliente  respondia um questionário composto de 7 itens.
No presente documento, por problemas de limitação das condições de ambiente onde realizamos esta experiência, fizemos uma redução para 4 itens. Consideramos que eles continham os dados principais, para este nosso trabalho.
5) O item 01 situa o “mundo do cliente”, o contexto no qual ele viveu (ou imaginou ter vivido ); o item  02 nos mostra o conceito que as pessoas tinham do cliente durante o período que ele está explorando naquela sessão;  o item 03 nos dá uma idéia do tipo de sentimento que o cliente experimentava pelas pessoas com as quais conviveu naquela época focalizada e , finalmente, o item 04 procura identificar o tipo de conceito que ele fazia de si mesmo naquela idade ou fase de sua vida.

Para ficar mais fácil a compreensão das histórias individuais, preferimos grupar as declarações por itens. Assim, para cada cliente participante teremos todas as respostas que ele deu, por exemplo, sobre o seu mundo, ao longo de toda a sua história de vida. Depois, tudo o que o falou sobre os conceitos que as pessoas faziam dele ; logo após, os seus sentimentos pelas pessoas e ,finalmente, os conceitos que ele fez de si mesmo durante toda sua vida.

AVALIAÇÃO DO TRABALHO
FEITA PELOS PARTICIPANTES DO GEE1-97

Abaixo, apresento a avaliação final feita por 06 participantes desse trabalho. Um deles não pode participar da última sessão, na qual realizamos a presente avaliação.
As declarações desses clientes nos mostram, certamente, um resultado bastante interessante.

Cliente No. 1

Depois do grupo eu me soltei. Quero trabalhar e estagiar…     Deu vontade de voltar à vida.  Voltei a vender roupas. Eu ainda quero fugir das pessoas. “Estou renascendo.” Quero acabar o segundo grau para fazer o curso técnico.
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Cliente No. 2

Quando cheguei ao grupo tive medo. Foi logo depois de uma internação. O medo diminuiu muito.  A cabeça esta boa, apesar de ter perdido um parente enquanto estava participando desse grupo.  “Mas segurei a barra.”
Me ajudou muito. Perdi o medo e a confusão acabou. Eu, antes, não ia nem à esquina sozinha.  Agora é diferente.
Em minha casa penso no grupo e é como se eu conversasse com as pessoas do grupo, e aí me sinto bem.
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Cliente No. 3

Depois que comecei a participar do grupo, “meu grupo que eu confio”, passei a aceitar a idéia de meu filho não poder ir à minha casa. Depois do grupo, saí dos problemas e já estou até engordando.  Entrei trêmula e agora estou capaz.  Perdi o medo da polícia.  O grupo é como minha família.  Penso no grupo quando estou em casa.  Organizo minha roupa um dia antes de vir ao grupo.
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Cliente No. 4

Eu já vinha crescendo e, com o grupo, não pude acrescentar muita coisa ao que já havia conseguido.   “Eu dizia, muitas vezes, a mim mesmo: você está bom e não sabe.” Sinto que posso andar mais solto…
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Cliente No. 5

Vim para o grupo com medo, confusa, mas perdi os medos que eu tinha desde criança. Hoje, consegui ganhar a força que antes não tinha. Consigo me comunicar com as pessoas. Também no grupo da comunidade, onde tem uma doutora lá, consegui uma coisa que nunca tinha conseguido.  Falei: me soltei “da gaiola”. Hoje não tenho mais medo de falar.  Esse foi o único grupo que me ajudou.  Fico em casa lembrando do grupo, doida para chegar o dia da nossa reunião.
Ainda falta um pouco para conseguir.
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Cliente No. 6

Consegui bastante com o grupo.  Antes, quando me acontecia alguma coisa assim, a solução, a saída era morrer. Isso eu consegui agora. Estou mais forte, não quero mais morrer.
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PALAVRAS FINAIS:

No presente documento, sei que a metodologia que usamos foi superficialmente apresentada. Como se trata de um trabalho pouco conhecido, certamente muitos detalhes poderão ficar obscuros e difíceis para serem entendidos.
Trata-se de um método experiencial. Para que ele possa ser bem compreendido (como ocorre em todas as metodologias deste tipo), é necessário que se viva o processo que ele desencadeia nas pessoas.
Àqueles que já tiveram algum contato com o RPHP, os relatos apresentados pelos clientes dizem tudo.  É bastante evidente o quanto os participantes se beneficiaram com esse trabalho de grupo.
As pessoas, que tiverem interesse em conhecer um pouco sobre o método RPHP, poderão ter mais informações sobre a dinâmica desse processo através da monografia “Uma Prática Clínica e um Método Histórico” (Biblioteca Central da UFF-Campus do Gragoatá -Niterói – RJ, e biblioteca do Hospital Psiquiátrico Jurujuba- Niterói -RJ), e de outro documento, apresentado no Encontro Sudeste da ACP em Itaipava-RJ, em junho de 98, intitulado: “O Self, sua construção, desconstrução e auto-reconstrução”.