PSICOTERAPIA E TEMPO

psicoterapia teoria e prática Jlbelas- outubro de 2019 Durante algumas décadas mantive contato com estudantes de Psicologia interessados em se tornarem psicoterapeutas. A maioria apresentava um estado de angústia quando iniciava seu treinamento. Isso poderia ser considerado natural, pois, de fato, quando a pessoa passa do estudo teórico para sua prática, geralmente percebe que háContinue lendo

R.P.H.P. Um estudo sobre o “self”: sua construção, desconstrução e autorreconstrução

    INTRODUÇÃO La investigación y la teoría me parecen un esfuerzo constante y disciplinado que tiende a descubrir el orden inherente de la experiencia  vivida (Rogers, 1971, p. 175). O presente trabalho é fruto de uma experiência que venho desenvolvendo, desde 1982, na minha atividade clínica com grupos e atendimentos individuais, em meu consultórioContinue lendo

UM MÉTODO HISTÓRICO & UMA PRÁTICA PSICOTERÁPICA

A partir de uma vivência clínica de mais de 12 anos, utilizando um método terapêutico baseado na recapitulação sistematizada da história do cliente, o autor apresenta, no presente trabalho, uma comparação desta metodologia
clínica com o método histórico, que alguns historiadores, e, em particular Paul Veyne, utilizam. Com isso, tenta mostrar uma possível correlação entre esses dois saberes.

GRUPOS DE ENCONTRO – uma metodologia emocionante, vivências inesquecíveis

GRUPOS DE ENCONTRO (Uma metodologia emocionante – Vivências inesquecíveis) Jlbelas – abril de 2020 INTRODUÇÃO O ano era 1966. O mês era março. O lugar, a Universidade do Brasil. Ali começava minha caminhada no território da Psicologia. Os primeiros anos, básicos, nem eram tão interessantes, a não ser algumas matérias que, mesmo antes de começarContinue lendo

FERRAMENTAS

FERRAMENTAS J.L.Belas-abril de 2021 Dedicatória: Aos meus colegas que estão iniciando na profissão de psicoterapeutas. Esta história que lhes contarei agora aconteceu quando eu tinha uns 15 anos de idade. Lembrei-me dela quando, conversando com um amigo, comentava sobre um colega que estudou comigo, no Liceu Nilo Peçanha, em Niterói. Ele se chamava Reiner Paap.Continue lendo

O TRABALHO PSICOTERÁPICO COM PACIENTES PORTADORES DE QUADROS PSIQUIÁTRICOS GRAVES

O hospital psiquiátrico, onde dei os meus primeiros passos rumo aos universos da doença e do doente mental, era um manicômio tradicional. Ali, cada interno era visto, quase sempre, como um campo de estudo, ou como um objeto defeituoso a ser consertado, ou sem chance de conserto. A medicação era o principal meio de tratamento.
Assim que cheguei lá, senti um desconforto grande ao ver aquelas pessoas sendo tratadas como coisas e, aos poucos, fui desenvolvendo um modo próprio de agir, na tentativa de ajudá-las.
Vejamos , a seguir, alguns aspectos do meu modo de trabalhar.